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A Equipa Redactorial

segunda-feira, 31 de março de 2008

A Voz de Leça Faz 55 Anos

Por iniciativa do Padre Alcino Vieira dos Santos, A VOZ DE LEÇA nasceu em Março de 1953, há 55 anos, para “falar, dizer, informar, formar, orientar, acompanhar”, tal como referiu D. Armindo Lopes Coelho na mensagem que dirigiu a este Jornal no 50º aniversário. Curiosamente, em 2003, a direcção d’A Voz de Leça estava igualitariamente repartida entre o fundador e o Sr. Padre Lemos, seu actual Director – 25 anos para cada um. Cinco anos depois essa igualdade está desfeita – já passaram 30 anos desde que o nosso Pároco assumiu a Direcção. Não tão marcante como as Bodas de ouro, 55 anos é também uma data “redonda” propícia à lembrança e à menção de quem por cá passou, em especial o fundador, Padre Alcino Vieira, que pensou este Jornal e o tornou ‘Voz’ da Paróquia e para a Paróquia. Fez destas páginas um canal de comunicação sempre aberto com os seus Paroquianos, tal como D. António Ferreira Gomes preconizou na mensagem que dirigiu à Paróquia há 55 anos, na primeira edição: “Por ele a freguesia manifestará as suas aspirações e anseios, dirá das suas iniciativas e realizações. ”Aqui surgiram as primeiras referências aos Bairros dos Pobres e ao Salão Paroquial, que foram as duas mais importantes obras que nos deixou. Aqui foi dando conta do andamento dos projectos, das obras em si, das dificuldades, mas também das ofertas generosas, tantas vezes surpreendentes, que sempre surgiam quando o ‘aperto’ era maior.
Claro que nem tudo foram “rosas” nestes anos todos e houve tempos menos felizes na vida deste Jornal, em especial quando, com escassas perspectivas de continuidade quase desapareceu, em 1978 e 1985. Reergueu-se, primeiro a custo, depois com mais pessoas, (o Alcino Glória, o Sr. Filipe Pacheco e o Manuel José Carneiro) e há um ano, sublinhava-se a estabilidade da Equipa que elabora o jornal mês a mês, reforçada por um grupo de jovens, para além do Eng.º António Ferreira e do Eng.º Rocha dos Santos, que tem levado A Voz de Leça em incursões pelo passado da nossa terra. Nos últimos seis meses houve, porém, algumas mudanças – a Perícia deixou-nos, pelo que voltamos ao contacto directo com a Gráfica Firmeza, como há anos se fazia e o Sr. Filipe Pacheco cessou a sua colaboração regular. Tivemos que alterar ‘timings’ e algumas ‘formatações’, já que agora o Jornal passa exactamente pelos mesmos procedimentos na fase anterior ao envio para a Gráfica, com meios menos ‘profissionais’, mas com um empenho imenso de quem faz questão de apresentar a mesma qualidade.
Sem nunca perder de vista o essencial da já citada mensagem de D. António Ferreira Gomes, de ser “voz de muitas águas” e “o eco permanente do marulhar profundo (…) da vida paroquial” A Voz de Leça faz-se, acima de tudo, com muito gosto e sempre num exercício de prazer.

Estamos todos de Parabéns!
Marina Sequeira
in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 1 - Março de 2008

Óscar da Silva - 50º Aniversário do Seu Falecimento

No passado dia 6 de Março completaram-se 50 anos sobre a morte de Óscar da Silva, eminente músico português, reconhecido internacionalmente, que passou partes importantes da sua vida aqui, em Leça da Palmeira, onde também está sepultado.
Óscar da Silva Corrége Araújo nasceu no Porto, (na Rua de Costa Cabral), a 21 de Abril de 1870. Iniciou os estudos na área da música aos onze anos, altura em que compôs a sua primeira peça, “Hino Infantil”. Começa a frequentar o Conservatório Nacional com 14 anos e, em 1891, apresenta-se como pianista, começando desde logo a ter grande sucesso. No ano seguinte recebe uma bolsa de estudos da Rainha D. Amélia e vai estudar piano e composição para o Conservatório de Leipzig (Alemanha). Ali prossegue estudos com Clara Schumann, viúva do compositor alemão Robert Schumann e uma das maiores pianistas de todos os tempos, que terá afirmado que nunca ninguém tinha interpretado as composições do marido como Óscar da Silva o fez.
Entre 1894 e 1921, já a viver em Leça, na Rua Moinho de Vento, faz várias tournées pela Europa e América, sem esquecer a terra de acolhimento, tendo dado o 1º recital no Clube de Leça, em 1896. Entretanto, os pais, João da Silva Araújo e D. Luísa Augusta Corrége, aqui morrem, entre 1909 e 1910, altura em que deixa a casa da Rua Moinho de Vento e vai viver para casa de um amigo no Lugar de Vila Franca, na rua que viria a ter o seu nome.
Parte para o Brasil em 1930, onde vive cerca de 20 anos, regressando a Portugal a convite de António Salazar. Em 1935 vê grande parte da sua obra publicada e é condecorado com a Ordem de Santiago e Espada. Regressa a Leça da Palmeira em 1954, onde morre a 6 de Março de 1958.
Intérprete genial de Chopin e de Schumann, a sua arte superior foi aplaudida em todo o mundo. Destacou-se também como compositor. Essencialmente romântico, seguiu a evolução modernista e aceitou com entusiasmo as novas correntes, sendo considerado o iniciador da música moderna em Portugal, traduzindo, através da música, o lirismo da alma nacional, até aí apenas manifestado na poesia. Assim compôs “Nostalgias”, “Sonata das Saudades”, “Queixumes” e “Dolorosas”, esta última tocada nas suas exéquias.
Foi retratado na imprensa da época como “Dotado de um temperamento especial e personalidade própria. No seu olhar tristemente doce descobria-se a candura das almas boas. Coração nobre, afectuoso, fidalgo (…)”e Fialho de Almeida disse dele: “Figura fina; tez pálida; olhos de lusíada deixando ver na limpidez pupilar o fundo da alma. Gestos simples, maneiras tão belas e frases tão sóbrias que não seria possível deixar de sentir-se preso, quem a primeira vez dele se acercasse.”
Inicialmente sepultado no jazigo de António de Carvalho (da FACAR), os restos mortais de Óscar da Silva foram trasladados para o mausoléu construído pela Junta de Freguesia, em 21 de Abril de 1967, nove anos após a sua morte.

Mariana Sequeira
in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 1 - Março de 2008

A Sagração do Espaço

É o titulo da exposição retrospectiva da obra do escultor Manuel Nogueira patente ao público na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, entre 19 de Janeiro e 24 de Fevereiro, do corrente ano e que nos trouxe um artista que dedicou toda a sua vida à arte, principalmente à escultura e que nem sempre foi bem compreendido e por vezes foi até ultrapassado com manobras perigosas que deixaram as suas marcas patentes na revolta como encara o relacionamento do dia a dia.
Esta exposição mostra-nos um conjunto de obras do autor nos variados campos desde a escultura à medalhística mas não só; pois pela mão sábia do professor A. Cunha e Silva teve o condão de levar os interessados a uma visita guiada à mesma e a alguns dos locais onde existem obras que pela sua dimensão ou local de exposição não foi possível trazer. Essa visita aos locais terminou com elevada satisfação por um dia de cultura plena, no Seminário da Boa Nova, em Valadares – Vila Nova de Gaia, onde todos tiveram a oportunidade de admirar uma preciosa imagem de Nossa Senhora da Boa Nova talhada em madeira, de grandes dimensões.
Este ciclo terminou com a conferência Manuel Nogueira escultor: “A Sagração do Espaço” que será proferida pelo professor A. Cunha e Silva no dia 21 de Fevereiro de 2008 no Auditório da Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
Manuel da Silva Nogueira nasceu em Santa Cruz do Bispo – Matosinhos, e aos dez / onze anos entrou como aprendiz na oficina de Mestre Guilherme Thedim. Esta oficina pertencia a um escultor que fazia peças religiosas ou de arte sacra, de onde saíram imagens como as de Nossa Senhora de Fátima, que se encontram no Santuário de Fátima e na Igreja Paroquial de Leça da Palmeira, bem como de outros santos para várias igrejas do país e do estrangeiro. São imagens diferentes facilmente identificáveis pela expressão do olhar e pela delicadeza das linhas do rosto.
Uma das primeiras peças feitas por Manuel Nogueira foram as asas da imagem de S. Miguel Arcanjo, uma simbólica escultura religiosa que está na Igreja Paroquial de Leça da Palmeira, cujo corpo é da autoria é de Guilherme Thedim.
Este trabalho marca o início da carreira de Manuel Nogueira o qual, por indicação do seu Mestre, recebeu tal tarefa como característica iniciática, foi a aprendizagem do talhe directo das asas do anjo desta imagem e, como diz Cunha e Silva no belo catálogo da exposição, “… em todas as tradições, as asas nunca são recebidas, mas sim conquistadas com o preço de uma educação iniciática e purificadora.
Todos os artistas, ou quase todos, ficam marcados pelas obras da sua juventude, pela ingenuidade e generosidade dos seus primeiros gestos. Estes são trabalhos límpidos, sem vícios, que poderão vir a constituir-se em símbolos, memoriais. Aqui se afirma a marca pessoal do artista, a escolha do caminho a percorrer, os conceitos a defender. Todavia o escultor ampliou as atracções originárias com estudos académicos e o afinco de quem busca uma superação em cada satisfação”.
É assim que o seu percurso o leva à Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, onde frequenta o Curso de Escultura Decorativa; e onde com 26 anos dirigiu a disciplina de Tecnologia de Escultura. Foi aluno de Mestra Barata Feyo, no curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em Itália, onde frequentou a Academia Di Belle Arti Pietro Vanucci, em Perugia; e equiparado a bolseiro do Instituto de Alta-costura, na especialidade de Técnicas de Escultura. Frequentou, no Instituto Di Betto a disciplina de Restauro. Tem o curso de escultura da Academia Di Belle Arti Pietro Vanucci.
Do seu longo curriculum fazem parte intervenções em diversos colóquios internacionais sobre o tema “Cristo nas Artes Plásticas”.
A obra do escultor Manuel Nogueira está representada em vários museus de Itália, e em museus e igrejas, bem como em diversas colecções particulares.
Participou em diversas exposições colectivas de Artes Plásticas em vários países de diferentes continentes.
Durante quinze anos fez restauro de escultura de todas as épocas, continuando até esta data as experiências sobre a consolidação e preservação das madeiras.
Tem desenvolvido também as técnicas de esmaltagem sendo de destacar a sua obra Cálice em ouro para Sua Santidade Paulo VI, mas gostamos também imenso do Sacrário de uma Igreja em Chaves.
De realçar ainda a sua obra de Medalhística que atinge já mais de cento e vinte medalhas onde destacámos as séries “Capelas de Leça da Palmeira” e “Eça de Queirós”, a dos “250 anos das Festas do Bom Jesus de Matosinhos”, “1.º ano das Festas de Matosinhos como Cidade”, “IV Centenário da Edição dos Lusíadas” e muitas outras.
Privamos há pouco tempo com o escultor Manuel Nogueira mas já deu para reconhecermos a sua força interior, a sua visão do mundo e da arte, uma sensibilidade natural a que não será alheio o meio rural e natural de Santa Cruz do Bispo em que foi criado, daí como o próprio deixou registado no verso da medalha dedicada a António Cândido: “… o mundo está cheio de palavras, fala-se muito, medita-se pouco mas só a meditação é fecunda”.

Eng.º Rocha dos Santos
in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 1 - Março de 2008

Monte Espinho - Comunidade em Festa - Aos 28

Domingo, 10 de Fevereiro obrigou-me a repensar o que são 28 anos de existência.
Passei por essa idade, há alguns anos, e recordo como de facto aos 28 já passámos a infantilidade do “quando for grande gostava…” ou a ingenuidade da adolescência com o “ se eu pudesse ou tivesse…”. Realmente aos 28 já sabemos com alguma certeza quem somos e do que parecemos ser capazes. Embora os sonhos não desapareçam (ou não fossem eles uma constante da vida), a verdade é que aos 28 já a vida oferece uma certa sensatez que se confirma aos 30.
Naquele domingo, cantei juntamente com algumas dezenas de pessoas, os parabéns porque fez 28 anos que a Capela de Monte Espinho tem razão de existir. Há 28 anos, celebrou-se neste lugar a primeira missa e com essa celebração nasceu igualmente uma vontade de expandir a fé. Uma fé que prevalece e que se extravasa em dias como o de domingo. Diante de muitos amigos e convidados confirmou-se o desejo de manter viva e continuar uma obra que já toca a maturidade. Os que nela se envolveram desde início, já passaram as fases do desejo infantil ou do sonho ingénuo. Já provaram que o projecto existe, que tem potencialidades para continuar vivo e que, como qualquer projecto, vive traçando metas futuras que continuam a ser esquecidas ou adiadas.
Aos 28, já questionamos os obstáculos e constatamos que a falta de concretização do projecto não depende da falta de vontade dos que nele se envolvem mas sim da falta de apoio dos que podem, mas que, ingénua ou propositadamente, se esquecem dele.
Aos 28, continuamos a dar valor, muito valor aos amigos que estão ao nosso lado nos grandes momentos. E sentimos a falta dos que por algum motivo não possam estar presentes.
No domingo, os amigos estiveram por lá a participar activamente quer na celebração, quer no almoço, quer na animação que decorreu durante a tarde. Alguns elementos do Coro Milium, que já travaram uma espécie de “intercâmbio coral” com o Coro de Monte Espinho, participaram vivamente na animação da celebração. A assembleia sensibilizou-se com a alegria e o amor com que se cantou nesse dia. Não faltaram igualmente as confrarias e outros Grupos que acharam por bem assinalar com a sua presença mais um aniversário. A celebração foi presidida pelo Pe Marcelino que tem cumprido assiduamente o seu compromisso de “dizer missa no Monte Espinho”. A ausência do Pe Lemos fez-se sentir pois o aniversário também é dele e a Comunidade continua a agradecer e a reconhecer a sua generosidade.
Durante a tarde, o almoço partilhado reuniu muitas crianças e seus familiares que aí frequentam a Catequese, o que envaideceu muito os Catequistas que procuram, mais do que nunca, envolver os pais no crescimento na fé das suas crianças. E, à tarde rimos todos: as crianças dançaram e cantaram, as Pajens, os Acólitos e a Confraria divertiram a assistência com um espectáculo muito de improviso mas que realmente levou às lágrimas a plateia. Foi realmente muito bom!
Aos 28, está-se no auge da vida. Embora cientes dos problemas continua-se a acreditar na vida, no futuro. E, se se é cristão todas estas crenças ganham uma dimensão ainda maior: é que Deus está sempre com os que Nele acreditam e não desistem.
Aos 30, concretizam-se definitivamente ou adiam-se para sempre projectos. O sonho permanece mas só se tornará realidade com a força de outros que podem mais do que aqueles que sonham.


Ana Pascoal
in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 1 - Março de 2008

Em Monte Espinho Há uma Comunidade Viva

Este ano foi a primeira vez que pude assistir, ao vivo, à festa da Comunidade de Monte Espinho. Conhecendo muita gente dali, não me surpreendeu nada o carácter simples, despretensioso e familiar da celebração. Na pequena Capela, cheiinha até à porta, foi como se todos pertencessem à mesma família de sangue. E pude perceber melhor como nasceu, como cresceu, os projectos concretizados e os que têm, não por concretizar, mas para concretizar. Porque foi sempre assim: responderam ao apelo do Sr. Padre Lemos, há 28 anos, para que se pudesse ali celebrar a Eucaristia e a primeira foi mesmo numa garagem. Estava como que lançada a ‘primeira pedra’ da Comunidade, que hoje tem uma Irmandade, Grupo Coral, Grupo de Acólitos, de Pagens, Catequese e uma pequena mas acolhedora Capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima, que todos de alguma forma ajudaram a erguer, com trabalho, com dinheiro, com apoio logístico. No dia 10 de Fevereiro, o Coro estreou um órgão e verificaram a necessidade de adquirir um Sacrário para a Capela. Vão certamente tê-lo em breve, porque é quando surge um novo desafio que aquela pequena Comunidade se ergue, mais unida do que nunca.
No texto sobre o 28º aniversário da Comunidade de Monte Espinho, a Ana Pascoal deixa nas entrelinhas a ideia de que estará na hora de concretizar o outro grande projecto, depois da construção da Capela – a construção de um Centro para as actividades da Comunidade, que actualmente decorrem num espaço contíguo à Capela, ainda em ‘bruto’, (tijolos e cimento).
Está ali já a base do novo projecto e há uma vontade enorme de todos, que se conjugada com aquilo a que chamo ‘vontades oficiais’, (leia-se, Autarquia Camarária…), poderá levar à sua mais rápida concretização, para que, talvez quando a Comunidade chegar aos 30, mesmo que ainda não esteja tudo concluído, já só faltem pormenores.

Obrigado pelo exemplo e Parabéns.
Marina Sequeira
in "A Voz de Leça", Ano LV - Número 1 - Março de 2008

Obrigado Monte Espinho

Quando o meu telefone tocou naquele dia de Inverno, frio e chuvoso, estaria longe de pensar que do outro lado, provinha o convite para participar no aniversário da Comunidade do Monte Espinho. Não apenas um convite para uma presença física, mas também um convite para uma presença activa e participativa na Eucaristia. Claro está que o convite foi extensível a todo o “inactivo” Coro Milium. E digo “inactivo”, pois apesar de neste momento não sermos um Grupo “activo” da Paróquia por força dos novos horários das Eucaristias, de algum modo cada um dos elementos do Coro Milium vai participando na vida da Paróquia, o que mostra que o Coro acabou, mas a vontade dos seus elementos continuarem de alguma maneira a dar o seu contributo manteve-se. Deste modo, face ao convite da Comunidade do Monte Espinho em estarmos presentes na Celebração Festiva de Comemoração dos 28 anos da Capela, não poderíamos sequer equacionar a nossa falta. Mas, penso que, muito mais que o convite fica sem sombra de dúvida a amizade que nos une, a nós, membros do Coro Milium e toda uma Comunidade que cada vez mais é uma “Pedra Viva do Templo do Senhor”, tal como ditou o cântico de entrada na Celebração. Por tudo isto, pelo convite, pela amizade e sobretudo pelo enorme carinho com que fomos recebidos por essa Comunidade, expressamos o nosso mais sincero agradecimento. E fazemo-lo aqui, publicamente, no Jornal “A Voz de Leça”, porque seria de todo o modo impossível agradecer pessoalmente a cada um por si só, tantos foram aqueles que nos abraçaram e nos agradeceram a presença naquele dia 10 de Fevereiro. Estaremos sempre disponíveis para participar em tudo e para tudo o que nos convidarem, na certeza que a Comunidade do Monte Espinho terá sempre um lugar especial nos nossos corações. Obrigado a todos.

Pelo Milium
José Eduardo Sousa
in "A Voz de Leça", Ano LV - Número 1 - Março de 2008